segunda-feira, 26 de maio de 2008

AUTO CONTROLE











O Talmud afirma que até o notável e sábio Moshê cometeu enganos em diversas ocasiões, quando se tornou enfurecido.A fúria pode resultar em erro, mesmo quando é justificada. R. Chaim Shmulevitz compara isso a colocar a mão sobre o fogo para recuperar um objeto valioso. Talvez você justifique aquilo que está fazendo, mas a sua mão sairá queimada mesmo assim.Uma coisa é sentir-se irado por uma provocação. Este pode ser um reflexo, sobre o qual não se tem controle. No entanto, podemos controlar aquilo que fazemos com nossa ira. Às vezes o mais sábio é permanecer calado. Outras vezes podemos expressar nossa raiva, mas não num rompante. Quando a fúria domina, invariavelmente perdemos o controle. Na verdade, o Talmud diz que quando uma pessoa está irada, "todas as forças do Inferno a dominam" (Nedarim 22a). É muito pouco provável que alguém consiga tomar boas decisões quando está dominado pelas forças do Inferno.Quem sofre mais quando fazemos maus julgamentos? Nós mesmos, é claro; não é o receptor de nossa ira que será prejudicado por ela. O Talmud declara muito bem a este respeito: "Uma pessoa enraivecida consegue apenas ficar enraivecida" (Kidushin 41a).A sabedoria é muito valiosa. Se você a tem, proteja-a. Não a perca num momento de raiva.


Um comentário:

CTL disse...

Infelismente o ser humano não conseguiu ser bom, o último que tentou pregaram-no na cruz.
Somos animais com instintos maus, com ambições maiores que a razão.
Sabemos que o caminho do amor é perfeito, mas complicamos tudo e seguimos para o mau a ambição a desigualdade de sua própria espécie.
Somos iguais a qualquer animal da natureza, lutamos com excessos de sentimentos negativos, para alcançar-mos nossos objetivos.
E é tão simples amar, viver em paz, e nós não enchergamos isso.